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Costa do Descobrimento: Santa Cruz Cabrália, Porto Seguro e Arraial D`Ajuda

  • por Fernanda Bertino
  • 11 de jun. de 2016
  • 5 min de leitura

Saindo de Ilhéus, seguimos 4h de viagem até Eunápolis (com parada para almoço).

Eunápolis não tem nada de mais, a ideia era só dormir mesmo e seguir viagem até Arraial D`

ajuda. E foi isso que fizemos. No dia seguinte, em 1h estávamos em Porto Seguro e em mais 30min chegamos em Santa Cruz Cabrália (locais que queríamos conhecer antes de nos estabelecermos em Arraial).

 

Nas três noites que nos hospedamos em Arraial D`ajuda, visitamos:


- Santa Cruz Cabrália

- Centro Histórico

- Cruz que marca onde foi rezada a 1a missa

- Porto Seguro

- Centro Histórico

- Arraial D`Ajuda

- Praia do Mucugê

- Lojas

- Praia particular

 

Santa Cruz Cabrália

Em Santa Cruz Cabrália há dois lugares que você tem que visitar: o centro histórico e o local onde foi rezada a primeira missa quando os portugueses chegaram ao Brasil.


O Centro Histórico é fofo, ele fica em cima de uma colina deitada sobre o mar. Lá você encontra a Igreja de Nossa Senhora da Conceição e a edificação que abrigou a Casa de Câmara e cadeia, tudo datado do século XVII e XVIII. Fora que tem um gramado lindo e um visual panorâmico do mar.


Dica de mãe: ao lado da igreja há umas ruínas e atrás delas há muitos formigueiros. Filó ficou encantada com as formigas levando pedaços de folhas de um lado para outro e nós aproveitamos para explicar como elas vivem. Sempre tentamos usar uma coisa que chama a atenção naturalmente da Filó para introduzir novos conhecimentos.


Dica geral: Bem ao lado da Casa de Câmara há um local público onde os visitantes deixam os carros. Paramos ali e já veio um guia de turismo oferecer explicações sobre a cidade histórica por R$ 20,00. Explicamos que já havíamos lido bastante sobre o lugar e que não estávamos interessados no serviço. Beleza. Na hora de irmos embora ele veio nos cobrar R$ 5,00 pelo estacionamento. Achamos um abuso e não pagamos.


Bem, saímos do Centro Histórico rumo ao local da primeira missa.

É assim: você vai pela estrada principal que liga Santa Cruz Cabrália a Porto Seguro até que em um determinado momento você vai começar a ver um movimento maior de tendas, lojinhas, barraquinhas e pessoas (do seu lado esquerdo). Pare ali e vá andando pelo o que eles chamam de "passarela", que nada mas é do que uma rua de pedestres com um monte de lojinhas e tendas em sua maioria de artesanatos pataxós.


Essa rua te leva desde a estrada até a beira do mar e, quando está quase na beira do mar, você se depara com a grande cruz que marca o local onde foi rezada a primeira missa. A cruz não é original, hehehe, mas é um monumento bonito e muito simbólico. Não esqueça de anar até a beirinha do mar pra ver como ele é bonito e forte.


Com essa andança toda pela passarela o cansaço chegou e resolvemos seguir direto para Arraial D`ajuda, onde queríamos nos hospedar, deixando a visita a Porto Seguro para um outro dia.


Arraial D`Ajuda

Para chegar em Arraial D`ajuda, você precisa ir até o porto de Porto Seguro e atravessar uma balsa. A travessia leva tipo uns 10 minutos e funciona 24h, saindo a cada 30 minutos.


Dica geral: Quem faz a travessia a pé compra o bilhete direto no guichê. Quem faz a travessia de carro deve ficar no carro e aguardar um carinha que vem na sua janela vender o bilhete.


Chegamos em Arraial já no fim de tarde, encontramos uma pousada honesta e foi só o tempo de tomar banho, arrumar as coisas, comer e dormir.


No dia seguinte aproveitamos o bom tempo para ir à praia. Escolhemos a Praia do Mucugê por ser perto da Pousada. A praia é naquele estilo estruturada que quer dizer que tem vários restaurantes e barracas fechando a praia e tem uns corredores que deixam você acessar o mar. Mas, como era baixa temporada, estava tudo meio vazio e tranquilo (graças a deus). Armamos o guarda-sol e Filó dormiu pra caramba. A praia é bem bonita e tem uma barreira de corais enorme na maré baixa, formando piscinas. Bem legal com criança, mas em alta temporada deve ficar meio loucura.



Na volta da praia achamos um restaurante à quilo muito gostoso e com muuuuitas opções para veganos e não veganos. Não é baratinho, mas foi um banquete! É bem na rua mucugê, principal de saída da praia, do seu lado direito. O engraçado é que Filó quis comer comida baiana com palitinhos japoneses, uma fofura!


A tardinha passeamos um pouco pelas lojas que há na rua Mucugê, mas só pra ver mesmo, pois achamos Arraial bem caro no geral: artesanatos, comida, roupas, tudo caro. Uma coisa que observamos foi a mudança de público em Arraial: há uns 10 anos se via mais jovens atrás de farra perambulando pelas ruas e indo dormir tarde, agora o que se vê são mais casais que dormem cedo, kkkk. Conversamos sobre isso com alguns comerciantes que concordaram plenamente.


Na volta pra Pousada aconteceu algo inesperado: outro hóspede havia saído e trancado o portão de entrada com cadeado! Os donos estavam fora, então tivemos que pular o muro kkkk, me lembrou até os tempos que eu brincava de polícia e ladrão lá em Muriqui kkkk


A noite passeamos pela Rua Mucugê e pelos becos e jantamos numa pizzaria, uma das poucas onde a massa não levava ovo nem leite. Atenção veganos: Arraial não tem muita opção de comida vegana não, tem que sair perguntando as receitas em todos os estabelecimentos.


O dia seguinte foi o dia de atravessarmos a balsa novamente para enfim conhecermos o Centro histórico de Porto Seguro. Desta vez tinha uma fila para a balsa, mas não demorou muito.


Porto Seguro

Lá em Porto, fomos seguindo as placas pro Centro Histórico, que é também em uma colina, como em Santa Cruz Cabrália, e tem seu perímetro fechado em correntes (não entra carro), mas tem um amplo estacionamento de graça ao lado de onde há apresentações de capoeira e artesanato indígena. Essas apresentações de capoeira acontecem sempre que um ônibus de CVC para ali, pros turistas contribuírem com o grupo. Bem, pensando que estava em baixa temporada e que no pouco tempo que ficamos lai 3 ônibus pararam, não se preocupe: sempre haverá apresentação pra você ver. É bem legal e eles chamam o pessoal da plateia pra participar e deixam mexer nos instrumentos, bacana mesmo.

Saindo dali você entra na área de correntes e se depara com um lindo gramado, um monte de índios vendendo artesanato, duas igrejinhas , uma vista incrível do mar e, claro, o marco do descobrimento!!!

Foi muito gostoso o passeio, Filó adorou a capoeira, os índios, o gramado, a vista, tudo!

Aproveitamos pra almoçar lá por Porto mesmo num restaurante a kilo bem gostoso que encontramos por sorte e nem saberia explicar onde é =-(


Voltamos pra Arraial e fomos passar o fim de tarde numa praia particular de uma das pousadas (Pousada Canto d`Alvorada). Você entra, estaciona o carro e curte a praia e o bar. Ninguém te obriga a consumir nada, mas claro que fica educado você comprar uma coisinha, né? A praia é bonita, tem um parquinho, rs, umas mesinhas em frente ao mar e servem uma caipirinha deliciosa! Ficamos ali até o sol ir embora e seguimos também o nosso caminho.


No dia seguinte já era hora de irmos embora, ou melhor, hora de seguirmos viagem!


Um esclarecimento: Porto Seguro tem lindas praias e barracas enormes com muita estrutura, mas não estávamos buscando esse tipo de turismo, queríamos um local mais pacato e uma pousadinha menor e mais familiar, por isso a decisão de nos hospedarmos em Arraial ao invés de ficarmos em Porto Seguro.













 
 
 

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