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Eu Morro de São Paulo, Bahia.

  • por Fernanda Bertino
  • 31 de mai. de 2016
  • 4 min de leitura

Para ir de Entroncamento de Valença para Morro de São Paulo, fomos de carro para Valença e de lá para a Ponta do Curral - local mais perto para a travessia. Em Ponta do Curral você deixa o carro num estacionamento que custa R$ 10,00 por dia e segue de barquinho que custa R$6,00 por pessoa e leva uns 30min. Primeiro o barco para em Gamboa e depois segue para Morro de São Paulo.

Em 4 noites que ficamos em Morro de São Paulo, nós conhecemos:


- Rua principal/praça/igreja

- Praias 1, 2 e 3

- Farol

- Mirante

- Ponto de queda da Tirolesa

- Ilha de Boipeba

- Cairu

A chegada é incrível, você vem pela água e avista uma falésia linda, logo depois você já vê o porto de desembarque de Morro com o famoso e histórico arco lá em cima. Para entrar em Morro você paga uma taxa de R$ 15,00 que vale para múltiplas entradas é só cadastrar seu CPF que toda vez que você entrar você será identificado. Então não se preocupe, você pode sair para fazer passeios de barco e retornar sem ter que pagar novamente.


No dia que chegamos fomos logo procurar pousada e acabamos ficando em uma na rua principal mesmo. Havia uma preocupação nossa com preços pois era sexta-feira de um feriado que havia começado na quinta (Corpus Christi), mas nem foi problema. Acho que por ser uma ilha, quem tinha que chegar já tinha chegado, então achamos preço bom de pousada (melhor pra elas fecharem com preço mais baixo do que ficarem com quartos vagos). Enfim, essa rua principal tem diversos restaurantes, lojinhas e liga o porto (onde você desembarca) até o acesso a praia. É nela também que tem a praça e a Igrejinha. Já era tarde, então foi se instalar na pousada, comer e dormir.


Dica de mãe: na pracinha tem pula-pula, rs, Filó ama de paixão, então quando ela se comportava bem levávamos ela lá.


A ilha é bem bonita e regrada. Não tem carros, não pode andar de moto ou mesmo bike na maioria das ruas, os artesãos e barraquinhas de comida têm pontos fixos demarcados, tudo direitinho.


Tem uma parte com umas ruínas, meio corredor histórico, sabe? É pra cima da pracinha, vale a pena o passeio. Tem uma estrutura que nos contaram que era um aquecedor natural das águas que vinham da cachoeira, achei o máximo.


No dia seguinte só curtimos as praias 1, 2 e 3 e a tarde, pois de manhã chuviscou.


A Praia 1 tem pouca faixa de areia e não tem estrutura de bares, só pousadas, então passamos direto.


A Praia 2, pelo contrário, tem extensa faixa de areia e muitos bares e restaurantes. É a praia que bomba, cheia de espreguiçadeiras e garçons a beira-mar.



A Praia 3, nossa predileta, é a mais deserta. Não tem bares, mas tem boa faixa de areia e na maré baixa formam umas piscininhas ótimas para crianças. Ficamos ali e foi uma delícia.


Da praia 2 para a praia 3 há uma passarela beirando bares e pousadas, caso a maré esteja alta, vá por cima dela. Andando mais tem praia 4 e praia 5, ainda mais desertas.


No dia seguinte o tempo amanheceu melhorzinho então fomos de novo na Praia 3 e depois do almoço seguimos para conhecer o Farol, o Mirante e o ponto de queda da tirolesa.

Você pega uma trilha super tranquila, grande parte é uma escada, e vai chegando nesses lugares. Bem lindo o visual lá de cima e é um passeio que você faz tranquilo em 40min, caso não esteja com tempo. Nós ficamos mais porque curtimos bem o mirante e também porque ficamos assistindo uns miquinhos nas árvores, tudo lindo!


No outro dia o sol abriu então fizemos um passeio de lancha para a Ilha de Boipeba.

É um passeio de dia inteiro, pára em alto mar para mergulho num banco de areia, segue para a Ilha e boipeba para almoço, para num restaurante flutuante que vende ostras e bebidinhas e ainda para em Cairu, uma das cidades mais antigas do Brasil, onde você faz um passeio até o convento, anda pelas suas ruelas e retorna.


A volta para Morro já foi lá pras 17h! Adorei o passeio e a Filó tirou de letra, mesmo na lancha. Vimos um pouco o anoitecer do porto e foi o tempo de tomar banho, jantar na praia 2, levar Filó no pula-pula e dormir!



Dica para veganos: Da pracinha, olhe para o canto esquerdo mais acima (de costas para o mar) que você verá um arco, passe por ele e procure um restaurante natureba chamado Papoula, perto da padaria que tem ali. Não sabemos se a comida é boa porque só descobrimos isso no dia de ir embora, mas pelo menos é comida vegana, rs. Outra comida vegana é na praia 2, uma moqueca vegana maravilhosa no restaurante Sambass Café. Essa nós comemos até explodir de tão gostosa!


O dia seguinte já era dia de ir embora, foi mesmo arrumar as malas e seguir para o porto.

Há barcos quase que de meia em meia hora que te levam para a Ponta do Curral.


Ah, se você quiser, há como contratar uns meninos com carrinho de mão para te ajudarem com a bagagem tanto na chegada quanto na partida, pois a subida/descida para o porto é bem íngreme (veja na foto) e se você se hospedar nas praias 2 ou 3 fica meio longe pra carregar tudo na mão.


Se o tempo não ficasse fechado, teríamos visitado também Gamboa, que dizem ser lindo e há barcos locais que saem do porto e cobram R$ 3,00 pra te levar lá e também teria feito o passeio que para numa lama medicinal que dizem que é legal. Mas, ainda assim, valeu muito a pena ter passado esses dias lá em Morro de São Paulo, é um lugar agradável e bem charmoso!






 
 
 

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