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Genipabu - O que mais além dos dromedários?

  • por Fernanda Bertino
  • 6 de mai. de 2016
  • 7 min de leitura

Saindo de Galinhos seguimos para Genipabu, ainda no estado do Rio Grande do Norte. Foram umas 3h de percurso já contando parada pra almoço.


Escolhemos Genipabu ao invés de Natal por ser menor (mais calmo) e ser 20min apenas de carro para Natal. Quando podemos fazemos isso, de ficar num lugar perto da capital, evitando a capital, se não parece que estamos no Rio de Janeiro de novo e acaba o encanto do "modo férias", rs.

Genipabu é muito pequeno e perto de Natal. Em 4 noites que passamos lá, visitamos:


- Aquário de Natal

- As famosas dunas de Genipabu, onde encontramos os dromedários

- O Forte dos Reis Magos

- A Lagoa do Carcará

- O maior cajueiro do mundo

- O morro do careca

- A praia de Maracajaú

- A árvore do amor - ponto mais próximo entre Brasil e África

- Lagoa de Pitangui

Ficamos hospedados na Pousada Villa do Sol, que nos recebeu em um ótimo quarto com vista para o Rio Ceará Mirim (já quase encontrando o mar) e nos garantiu um ótimo café da manhã e opção vegana de janta sob encomenda, rs. No cardápio não tinha, mas nos conseguiram um macarrão com molho delicioso, tudo natureba, rs.


Dica: Viajar fora de temporada pode ser complicado no quesito alimentação, pois muitos restaurantes fecham nessa época. Ter um restaurante funcionando dentro da pousada é uma maravilha e também estar próximo a uma grande cidade é as vezes essencial. No caso de Genipabu, ter restaurante na pousada foi mega essencial, pois só havia uma lanchonete aberta na cidade, por sorte tinha pizza vegana, por sorte, rs.



Dia 1

O dia da chegada é sempre devagar. Curtimos a pousada, demos uma volta de reconhecimento pela cidade, puxamos assunto com os moradores para saber se havia algum evento rolando por ali e quais eram os melhores passeios, essas coisas. Tentamos ao máximo interagir com o local, para aproveitar as oportunidades que estão além dos pacotes para turistas.


Lá foi bem importante. Fugimos, por exemplo, do passeio de bugre (que lá custa R$350,00 fora de temporada) e conseguimos fazer os passeios com nosso próprio carro. Fugimos também da travessia do Rio Ceará Mirim de balsa (R$ 30,00), pois soubemos que de carro o percurso era super rápido e tranquilo.


Dia 2

No segundo dia o Nando precisava resolver umas coisas de banco, então ele nos deixou no Aquário de Natal e seguiu para Natal. O Aquário fica do lado de cá da grande ponte Newton Navarro. Quem ficar em Natal, terá que atravessá-la. A região é meio esquisita, não tem ainda uma "maquiagem turística", mas o aquário é legal para crianças e todas as visitas são guiadas o que eu adorei. Filó ficou encantada com os peixinhos, tartarugas e tubarões, mas o que mais chamou sua atenção foram os macacos. É, apesar de ser Aquário, lá também tem macacos, avestruzes, hipopótamo, pinguim, aves, etc. O espaço é pequeno, você consegue fazer a visita em menos de 40min. Ah, se você quiser mergulhar com os tubarões, ligue antes para agendar. Ah, a entrada é paga e achei caro pro tamanho do lugar (R$ 20,00 adulto e R$ 10,00 crianças maiores de 2 anos).



Dica de mãe: Como eu não sabia exatamente quanto tempo ficaríamos no Aquário, levei uma comidinha e um suquinho pra Filó almoçar (restinho da janta do dia anterior). Assim que chegamos lá, pedi para as meninas da lanchonete logo na entrada do Aquário que guardassem tudo pra mim na geladeira delas. Foi ótimo!


Eu e Nando depois almoçamos num restaurante vegano em Natal, mas nem era tão delícia. De lá voltamos para Genipabu e passamos a tarde toda nas Dunas de Genipabu onde ficam os dromedários. Claro que não andamos neles, pois achamos maldade, mas confesso que gostei de vê-los tão de pertinho. Eles são enormes! Parada obrigatória, quando você subir a duna, é uma barraquinha de coco de uma senhorinha muito simpática bem ao lado do esquibunda. Ficamos horas ali batendo papo com ela e a Filó ficou brincando com o netinho dela. Essa senhorinha, além de vender coco e água, faz uns artesanatos com cortiça, lindos, mas não tinha nenhum pronto ainda pra gente comprar =(

O bom de subir as dunas sem correria é poder estender até o por do sol, sem pressa de nada. Vale muuuito a pena.


Atenção: você não precisa pagar bugre pra subir nas dunas, dá pra ir tranquilo a pé. Primeiro você vai a pé ou de carro/taxi até o mais perto da duna que conseguir, é na rua atrás da praia. Aí vc atravessa um dos bares que vão até a praia e anda para sua direita (olhando o mar). É só subir e aproveitar o visual lá de cima. Lá tem opção de esquibunda, mas caríssimo (R$ 10,00 cada descida). Você pode também brincar de rolar na areia duna a baixo, foi o que fizemos, rs.



Dia 3

No terceiro dia resolvemos fazer um roteiro mais pro Sul: Lagoa do Carcará, Maior Cajueiro do Mundo e Morro do Careca.


A Lagoa do Carcará foi decepção, ela é bonita sim, mas depois de mais de 1h de carro pra chegar lá começou a chover e nem conseguimos descer do carro. Sacanagem, né? Mas fica pra próxima. Ah, atenção no caminho, pois tem partes de estradinha de terra com buracos.


O Maior Cajueiro do Mundo foi ótimo. Adorei o local, muito bem cuidado. A entrada para ele fica dentro de uma feirinha de artesanato, paramos o carro ao lado da feirinha, almoçamos num kilo bem simples ali mesmo e fomos conhecer o cajueiro. Tem um mirante que vale a pena subir, pra ter a noção de como é grande mesmo. Fora isso, você vai adentrando as raízes do cajueiro pisando em uma plataforma elevada de madeira, bem bonitinha, e tem vários cajus enormes de fibra de vidro pra vc tirar foto e explicar pro seu filho, caso você não faça a visita na época que tem cajus de verdade, hehehe. O rapaz explicou que entre novembro e fevereiro tem bastante caju, mas nós já estamos em maio, né? Na saída, não deixe de provar o suco de caju que eles fornecem de graça, maravilhoso! Peça sem açúcar, pois já é bem docinho. Ah, a entrada é paga, mas é baratinho e criança até 6 anos não paga.


Do cajueiro nós seguimos para Natal para conhecer a praia de ponta negra e o Morro do Careca. A praia é urbana e, para nós, serve só mesmo como moldura para o Morro. Esse por sua vez, só serve mesmo para ser um ponto turístico pra tirar foto. Sem graça, mas parada obrigatória pra quem está em Natal, rs


Para finalizar o dia ainda passamos no Forte dos Reis Magos, bem na entrada da Ponte (do lado de Natal). Atração gratuita. Dentro do Forte há uma capela com a imagens dos 3 reis magos, legalzinho. Mas o melhor que achei foi o visual. Primeiro que para chegar no Forte você para o carro num estacionamento e segue a pé por uma passarela no mar até chegar na porta. Depois, já dentro do Forte, você sobe para o segundo andar e tem uma vista linda da cidade e do mar. E ainda de quebra, na volta, você tem uma vista privilegiada da ponte. Adorei o passeio e Filó adorou ver canhões, ver o marzão lá de cima e adorou andar na bordinha da passarela, meu coração foi a mil, mas nada de ruim aconteceu, rs.



Dia 4

No dia seguinte fomos desbravar o lado norte, onde fica Maracajaú.


Bem, a Praia de Maracajaú é linda.

Chegamos sem saber muito onde parar, já que da rua você não vê a praia e sim muitos estacionamentos de restaurantes. Escolhemos um deles (grátis) e paramos o carro, só para ter acesso a praia. Chegando na praia, caminhamos até o canto direito (de quem olha para o mar), pois achamos mais bonito, com uns coqueiros e uma curva bem legais. Conseguimos a única árvore com sombra que há na praia toda (fora os coqueiros), armamos a canga e lá ficamos. Dessa praia você pode fazer passeios de barco para piscinas naturais, só tem que ver direitinho a hora dos passeios que mudam de acordo com a tábua das marés, então indico contratarem um passeio desde a pousada para não perderem a hora, se o interesse for esse. Em Maracajaú também há aluguel daquelas motocas 4x4, pra quem gosta. O mar é tranquilo, dá pra ficar na boa com crianças. Almoçamos por lá e seguimos o passeio.


No caminho de Maracajaú para a Lagoa de Pitangui paramos na tal Árvore do Amor, uma lindeza. São duas árvores que se entrelaçaram fazendo um arco lindo, vejam nas fotos abaixo. Os apaixonados vão ali fazer juras de amor e amarram uma fitinha colorida dessas tipo do Senhor do Bonfim para simbolizar a união. Mas caso você não esteja com alguém, não tem problema. O visual de lá é lindo, é de graça e de lá você também tem acesso a um farol que marca a posição geográfica do território brasileiro mais perto da África. Vale o passeio!


E nossa última visita do dia foi na Lagoa de Pitangui, uma Lagoa no meio das Dunas, bem grande, bonita e com uma mega estrutura.

Para chegar lá, colocamos as coordenadas no waze e ele nos levou para um caminho 4x4 que ia até o pé de umas dunas lidas e grandes. Foi quando eu desisti. Fiquei com medo de subir as dunas e o carro atolar ou mesmo não chegar em lugar nenhum. Então reparei no mapa que havia um Bar lá na Lagoa com muitos comentários positivos e então eu coloquei o nome do Bar no waze e ele mostrou o caminho fácil pra chegar lá.


Esse tal bar domina a área, é enorme e tem cadeiras em todo o redor da Lagoa. Nem consumimos nada pois já eram quase 4h da tarde, então ficamos só mesmo curtindo as águas calminhas com a Filó.


Dia 5

Em nosso último dia foi tempo mesmo de aproveitar a piscina da pousada pela manhã, arrumar o carro e partir.






 
 
 

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