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Aracaju: a orla mais bonita do Brasil. E o mar, como é?

  • por Fernanda Bertino
  • 19 de mai. de 2016
  • 4 min de leitura

Deixamos Pontal do Coruripe com o coração apertadinho em direção a Aracaju, Sergipe.

Apertadinho porque não gostamos muito de grandes cidade e trocar um lugarejo como Coruripe por uma capital a princípio parecia assustador.


Mas a viagem precisava continuar e lá fomos nós. Fomos de carro até Penedo (aquela mesma Penedo que conhecemos na subida) e lá pegamos a balsa que nos atravessou para Neópolis, onde retomamos a estrada. O total do percurso foi de mais ou menos 4h, com parada para comer. A travessia de balsa é linda e mais rápida do que se fossemos pela estrada, só cuidado se tiver fila para a balsa, pois só cabem uns 8 carros em cada uma delas.


Chegando em Aracaju fomos procurar pousada na Praia da Atalaia e foi bem fácil achar uma com ótimo preço bem na rua da praia.


Nesse mesmo dia já demos uma volta na orla e jantamos na Passarela do Caranguejo. Aí começamos a nos dar conta que Aracaju é muito bonita e agradável, meu receio inicial passou na hora.


Em três noites em Aracaju nós conhecemos:


- Orla de Atalaia

- Passarela do Caranguejo

- Mercado Municipal

- Colina de Santo Antonio

- Ponte do Imperador

- Reciclaria

- Museu da Gente Sergipana

- Praia de Atalaia

- Projeto Tamar - oceanário

A Orla de Atalaia é realmente a orla mais bonita que já vimos (a propaganda da prefeitura diz isso e é verdade =)). Ela é toda enfeitada de plantas, flores, tem lagoa, diversos parquinhos, área para a prática de exercício, ciclovia, etc. O mar é meio longe, uma caminhada grande na areia, mas a orla é muito bem equipada e vimos que os moradores usam bastante o local.


A famosa Passarela do Caranguejo não é bem uma passarela, rs. É um conjunto de bares e restaurantes que ficam na calçada oposta ao calçadão da Orla de Atalaia e tem uma estátua de caranguejo gigante e bem bonita. Procurei saber se há alguma história antiga que explique o seu nome, mas ninguém soube dizer. Fomos lá para jantar duas vezes, no Rei da Sopa. Ah, dica de culinária: peça pedaços de limão para espremer na sopa, qualquer sopa, fica uma delícia!


Dica de mãe: no Rei da Sopa além de ter sopas maravilhosas e nutritivas para nossos pequenos, ainda tem um mega parquinho onde Filó ficou se divertindo muuuuito! Vale a pena!


No dia seguinte pegamos o carro e fomos primeiro conhecer o Mercado Municipal. Dá pra ir de carro na boa e estacionar na rua (procure um guardinha de trânsito para você pagar o estacionamento, o sistema é on line na maquinhinha que os guardinhas carregam, então você pode renovar o estacionamento com qualquer guardinha de onde quer que você esteja. 2 horas custa R$3,00).


Sobre o Mercado Municipal: na internet você vai encontrar 3 mercados em locais distintos, mas não se guie por isso não, pois um se interliga no outro virando um único passeio: o Mercado Antonio Franco vende artesanatos; o Mercado Albano Franco vende frutas e legumes e o Mercado Thales Ferraz vende artesanatos, queijos, rapaduras etc. A ligação deles é feita por um corredor de venda de flores, lindo.


Pegamos o carro e subimos até a Colina de Santo Antônio onde tem uma igrejinha fofa e uma vista da cidade. A vista não é legal, mas a igrejinha é fofa e do lado vende um picolé, rs


No caminho de volta passamos em frente famosa Ponte do Imperador datada de 1820, que está sendo reformada. Não dá para parar, mas dá pra tirar foto do carro mesmo.


Dica para veganos: Esticamos até a Reciclaria para almoçar, que é lá perto do aeroporto, uns 30 minutos do centro. É uma opção vegana que funciona em um ambiente de reciclagem, principalmente de móveis antigos, bem interessante . Mesmo se você não for vegano, vale a pena conhecer o espaço. A noite tem pizzas e sandubas e uns drinks e sucos maravilhosos. É um lugar de arte, calmo, clima ameno e bem bonito.


A tarde fomos no Museu da Gente Sergipana (www.museudagentesergipana.com.br/), que fica bem em frente a orla. Não confunda com o Museu do Homem Sergipano, que fica mais pra dentro da cidade.


O Museu da Gente Sergipana tem estacionamento de graça e a entrada não é cara, veja isso e a programação no site. O museu tem uma parte musical muito boa e uma parte interativa que seria ótima se não estivesse um pouco quebrada. Ainda assim vale a visita. Tem dias que ocorrem saraus e apresentações de repente/cordel. Bem legal. Repare na parede do estacionamento as pinturas muito bonitas em azulejo.



No dia seguinte fomos direto pra Praia. Percorremos diversas praias de carro para conhecer e preferimos voltar e ficar na da Atalaia mesmo. O que acontece em Aracajú é que a faixa de areia até chegar no mar é muito grande, então você tem que saber escolher o ponto pra não andar muito, rs. Preferimos na Atalaia, próximo a passarela do caranguejo porque a faixa era menor, tem lugar pra deixar o carro, tem uma barraquinha vendendo coco e a areia não estava molhada como nas outras. O mar estava bem mexido, não sei se é sempre assim ou se estava de ressaca.


Depois do almoço (que foi em um self-service na orla), fomos para o Oceanário do Projeto Tamar, que fica na orla de Atalaia também. Muito legal, pequeno mas bem organizado e sem multidões. Vimos a alimentação dos peixes e até fiz carinho em um tubarão lixa. Filó se encantou, mas não teve coragem de chegar perto dos tubarões, gostou mais dos filhotinhos de tartaruga.


E assim foi nossa estada em Aracajú: tranquila, intercalando atividades culturais e naturais.









 
 
 

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