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Na estrada para a Chapada Diamantina

  • por Fernanda Bertino
  • 4 de fev. de 2016
  • 4 min de leitura

Dias 2, 3 e 4 de fevereiro foram dias de estrada! Pesados!

Nosso objetivo era chegar na Chapada Diamantina ainda antes do Carnaval começar.


A Chapada é formada por 24 municípios e nós pretendemos visitar 6 deles: Ibicoara, Mucugê, Andaraí, Igatu, Palmeiras (onde fica o Vale do Capão) e Lençois.


Nosso primeiro destino foi Mucugê.

Copiei um mapa do guia da chapada aqui pra vcs terem mais ou menos uma ideia geográfica.



Aqui vou descrever o caminho que fizemos de Milho Verde até Mucugê:



Dia 02 de fevereiro

Como de Milho Verde para a Chapada Diamantina (nosso próximo destino) daria mais ou menos 15h resolvemos ir parando para não ficar puxado para a Filó. O plano era fazer dois pernoites: um em Montes Claros e outro em Caculé.


Saímos de Milho Verde no dia 02fev por volta de meio-dia. Coração apertadinho por deixar um lugar tão lindo. Com certeza voltaremos um dia, mas temos reservas em Mucugê para dia 4fev por conta do Carnaval, então tivemos mesmo que partir.


De Milho Verde até Diamantina nós fomos pela estrada de terra, pois queríamos fugir da ponte improvisada e porque teoricamente seria metade do tempo, no fim das contas nem foi. Gastamos 1:30min no percurso, mas tudo bem.


De Diamantina até Montes Claros foram mais 3h, e ainda quase 1h de parada para almoço.

Um pedaço muito ruim de asfalto, muitos buracos enormes e muitos caminhões.

Chegamos em Montes Claros quase as 18h!



Ficamos hospedados num daqueles hotéis "Inn", barato e de padrão confiável, só pra dormir mesmo e seguir no dia seguinte por mais 5h de estrada até Caculé.


Dica de mãe:

Para esses percursos longos de carro, sempre temos a mão itens de distração, água e comida para a Filó. Nesse percurso em específico ela brincou muito com um quadrinho mágico, desses que vem uma caneta com ponta de imã e a criança desenha e apaga, sabe?

Eu sempre guardo esse brinquedo no bolso do banco (atrás no meu assento), que fica bem de frente pra cadeirnha dela. Também levei água, suco de goiaba e biscoitinho maisena. Ela dormiu bastante também e cantou pelo caminho. Ficou irritada por um tempinho até pegar no sono, nessas horas não tem jeito: é cantar, dizer que está tudo bem, que ela pode dormir e aguardar.



Dia 03 de fevereiro

No da seguinte, saímos de Montes Claros meio-dia. Não sei o que ocorre que nunca conseguimos sair cedo! O GPS dizia que teríamos umas 5h de estrada, o maps dizia 3h e no fim das contas nós paramos para dormir já eram quase oito da noite em uma cidade antes de Caculé, chamada Licínio de Almeida.



A última cidade Mineira que passamos foi Espinosa e dela para Caculé (cidade Baiana que pretendíamos dormir) pegamos uma estradinha de terra horrível, já estava escurecendo, vinha caminhão na direção contrária. Horrível. Então resolvemos dormir antes de Caculé, em Licínio de Almeida, numa pousadinha chamada Acaso. Por acaso ela nos salvou!


Uma pousada familiar, dessas que a família linda e grande mora tudo junto ali mesmo, sabe? Tinha uma menininha linda de 5 anos, Isabela, que brincou muito com a Filó. A senhorinha dona da Pousada deixou a gente cozinhar uma jantinha no fogão dela e nos acolheu.


Dica de mãe:

Sempre ande com frutas no carro para qualquer urgência de fome.

Especialmente no caso da Filó que substitui o leite por suco de frutas, sempre precisamos de ao menos 4 laranjas e uma boa manga para o "mamar"na hora de dormir. Tivemos muita dificuldade em achar frutas nessas cidadezinhas menores entre Minas e Bahia. Muita dificuldade meeeesmo, ao ponto de falarem, "ih, fruta? só nas terças-feiras".

Estranho pensar que é mais fácil ter frutas nas cidades grandes, como São Paulo, do que nas pequenas, sendo que as frutas são plantadas no interior... enfim. Vai a dica, mamães!



Dia 04 de fevereiro

Acordamos cedo dessa vez, 7:30h.

Na verdade já era 8:30h, por conta que na Bahia não tem horário de verão, mas era cedo, rs

Saímos da Pousada umas 10h e seguimos para Mucugê!



No meio do caminho atravessamos uma cidade chamada Ituaçu e uma faixa nos chamou atenção "Venha conhecer a gruta mais bonita do país", nem preciso dizer que desviamos um pouco o caminho e fomos lá procurar a tal Gruta da Mangabeira, rs


Bonita mesmo e surreal: montaram uma igreja lá embaixo, dentro da gruta, gente! Acreditam?

A gruta tem no total 3km, mas há 3 opções de passeio: o que anda 120 metros e é de graça; o que anda 850 metros e custa R$ 20,00 e o que nda os 3km e custa R$ 40,00. Por conta da falta de tempo, ficamos só com os 120 metros mesmo, mas já deu pra ver que a gruta é realmente um tesouro ali e que ninguém dá muita bola, a não ser em setembro quando tem romaria e festas religiosas, rs


Filó ficou encantada com os sapinhos que tem na gruta, muuuuuuitos! daqueles pequenininhos, sabem? E ela também adorou as velas que os peregrinos deixam lá dentro. Achei meio surreal.


Depois da gruta seguimos viagem tranquilos e chegamos na tão esperada Mucugê: o porta de entrada ao Sul da Chapada Diamantina!



Dica de mãe:

Nesses dias de estrada, sempre tomamos um café da manhã reforçado e procuramos almoçar na estrada em restaurantes a kilo até no máximo 13:30h, pra comida não ficar "velha". A Filó não tinha muito apetite para comer comida no almoço, mas aí a gente dava suco ou biscoitinho ao longo do caminho e garantia uma boa janta.

Eu tentava insistir a comida no almoço, mas aos poucos eu percebi que não vale a briga. Se a gente mesmo que é adulto fica enjoadinha de viajar, imagina os pequenos?

O ruim disso é depois voltar a rotina de almoçar comida.... Vamos ver como rola.





 
 
 

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